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31-01-2005

Moradores querem alargar estrada, mas proprietária não cede


Oliveira do Bairro

A polémica está instalada na Rua do Rossio, na Lavandeira, Oliveira do Bairro. Os moradores pretendem o alargamento da rua, mas afirmam que a proprietária do terreno necessário, que confina com esta via, diz que nem um centímetro cede. Entretanto, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Acílio Gala, já colocou um ponto de ordem na situação e afirmou que “a estrada não vai ser alargada”.

“Enganado por um loteamento”

Acílio Gala reconhece que foi enganado por um alinhamento de um loteamento que foi construído nas proximidades da rua, e explica que “quando a proprietária construir naquele local, aí deverá recuar o que a lei obriga”.

Trata-se de uma situação que, segundo Inês Serra, afectada pelo não alargamento da estrada, se arrasta desde 2001, altura em que se iniciaram as conversações entre a câmara e a referida proprietária.

Inês Serra diz que, passados quatro anos, a situação só piorou, até porque a proprietária mandou colocar em 2002 uma vedação com vigas chumbadas em suportes de cimento, o que diz ser uma obra ilegal.

Argumenta que a proprietária “não tirou licença, nem recuou os metros exigidos por lei”, questionando se a lei da desapropriação não é aplicada nestes casos.

Inês Serra lamenta que só ao final de quatro anos, as pretensões dos moradores sejam atendidas com o alcatroamento da via, mas que o alargamento não seja resolvido.

“O presidente é o culpado “

Já um outro morador, Manuel Ferreira, é mais contundente nas suas declarações e aponta o dedo ao presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, acusando-o de ser o culpado da situação. “É incrível que o presidente da câmara se deixe ludibriar e que não pretenda saber o que se passa”.

Manuel Ferreira diz que construíu a sua casa, há 22 anos, e já nessa altura foi obrigado a recuar 2.5 metros e que “perante a aberração de rua ficar estreita, durante alguns metros por culpa de uma proprietária que não quer dar o espaço, não há ninguém que actue”.

Manuel Ferreira denuncia ainda que a proprietária do terreno, também moradora nas proximidades, já construiu, de forma ilegal, um murro novo na sua casa por detrás de um outro velho.

“Tudo sem licença”.

“São intriguistas”

Relativamente às críticas efectuadas, Acílio Gala diz que “quem as faz são intriguistas que não beneficiam o interesse público, mas apenas o interesse pessoal”, sublinhando, entretanto, que os pilares que foram colocados no terreno já estão há muito tempo naquele local.

Gala refere ainda que “a mudança da cultura das pessoas não se faz de um dia para o outro. São coisas que levam tempo”, acrescentado que “o presidente da câmara tem sabido manter a equidistância do problemas e agir de acordo com o que for mais ajustado”.

Apesar de todos os esforços efectuados, não conseguimos ouvir a visada.

Pedro Fontes da Costa
pedro@jb.pt


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